Atendimento: Segunda a Sexta | 08:30 às 17:30 WhatsApp: (51) 3333-1291 Fixo: (51) 99348-8289 E-mail: crefono7@crefono7.org.br Razão Social: Conselho Regional de Fonoaudiologia 7ª Região CNPJ: 05.379.164/0001-95

UPF realiza jornada de Fonoaudiologia.

foto

A Presidente do Conselho Regional de Fonoaudiologia, Marlene Canarim Danesi foi a homenageada de honra do evento que teve sua abertura na segunda-feira, 20, em Passo Fundo. O curso de Fonoaudiologia da Universidade de Passo Fundo (UPF) realizou ao longo de três dias, um intercâmbio de conhecimentos e experiências entre estudantes, profissionais e pesquisadores da área. A III Jornada de Fonoaudiologia do Planalto Médio e I Jornada Latino-Americana de Fonoaudiologia do Planalto Médio reuniu, no campus I da UPF, participantes de diferentes estados do Brasil, além de palestrantes da Argentina, Chile e Bolívia. A professora Marilea Fontana, coordenadora do evento, enfatizou o objetivo da iniciativa. “As jornadas se propõem a congregar, em um único espaço, fonoaudiólogos de diferentes nacionalidades para discutir temas pertinentes à profissão e seus rumos”, destacou. De acordo com ela, tanto a organização de um evento como esse quanto o dia-a-dia dos fonoaudiólogos exigem a superação de obstáculos. “Porém, cada desafio, cada obstáculo, nos fortalece”, afirmou. Marilea agradeceu à reitoria, direção da Faculdade de Medicina (FM), à qual o curso de Fonoaudiologia é vinculado, à coordenadora do curso, Luciana Ardenghi, e à comissão organizadora pelo apoio na preparação dos eventos. O diretor da Faculdade de Medicina, a qual o curso de Fonoaudiologia é vinculado, Adroaldo Mallmann manifestou sua satisfação por acompanhar o crescimento do curso de Fonoaudiologia. “Essa é uma profissão cada vez mais necessária. Na neurologia - área em que atuo - percebo a importância do trabalho dos fonoaudiólogos, que devolvem a qualidade de vida a pacientes após certas enfermidades”, considerou. Profissão de futuro A presidente da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFa) Irene Queiroz Marchesan também veio à UPF para os eventos. Irene trouxe alguns dados que apontam o futuro promissor da profissão. “Nos Estados Unidos, a fonoaudiologia está entre as 20 profissões mais bem pagas, e os profissionais de audiologia estão entre os 10 mais bem pagos. Isso se deve a diversos fatores, com destaque para o envelhecimento da população e a valorização crescente de uma boa comunicação”, explicou. De acordo com a presidente da SBFa, o Brasil já é o segundo país com o maior número de profissionais com formação na área. A vice-reitora de Extensão e Assuntos Comunitários Bernadete Dalmolin destacou na abertura das jornadas a importância de eventos que promovam a troca de experiências entre profissionais do mercado, professores, pesquisadores e acadêmicos. A vice-reitora enfatizou ainda a necessidade da conquista de mais espaços de atuação. “Vejo o quanto a fonoaudiologia vem contribuindo para a saúde dos brasileiros, mas precisamos, a exemplo de outros profissionais, ampliar o espaço de atuação nos espaços públicos de saúde”, considerou. Expressividade de fala A especialista em fonética pela USP, Sandra Madureira, abordou quanto o ramo da linguística pode contribuir com o trabalho dos fonoaudiólogos. “Esse trabalho gera conhecimento sobre a produção, a percepção da fala, as questões da fonética acústica, uma correlação entre a produção e a percepção da fala. Isso fornece subsídios os fonoaudiólogos envolvidos com questões de fala”, explicou. Conforme a pesquisadora, o conhecimento que a fonética tem gerado revolucionou o que se pensava sobre como a fala é produzida e como os sons são percebidos. “Trabalhamos com possibilidade de vínculo direto entre som e sentido, o contrário do que a maioria das pessoas, por convenção, acredita. A fala não só informa, ela impressiona os sentidos”, defendeu.